quarta-feira, 11 de abril de 2012

Então, para justificar bem o meu salário...em verdade eu vos digo... caríssimo Hedson Arantes...




Eis a mensagem direcionada a mim, publicada em um grupo de discussão no Facebook, hoje, 11 de abril, pelo jovem Hedson Arantes:



Ao senhor Luciano Beregeno

Como assessor da prefeitura de Caldas Novas, acredito que anda devendo algumas explicações,sobre as últimas denúncias contra o prefeito que paga seu salário com dinheiro do povo,pago atráves dos impostos,eu sou povo,portanto deve me esclarecer algumas situações.

- Contas rejeitadas do prefeito Ney Viturino,até agora o senhor não se posicionou com o mesmo afinco quando se envolve em debates sobre Cachoeira,Marconi ou Magal,falta de tempo,ou de argumentos pra defender o prefeito?

- Queria saber se o senhor ainda continua mandando e editando aqueles videos sobre os erros de português do prefeito Ney Viturino,ou ele aprendeu a falar graças a sua formação jornalística?

- Como assessor de comunicação do prefeito,o senhor ao invés de manter o bom relacionamento com a imprensa local,criou uma antipatia perante a grande maioria,não por estar defendendo o prefeito,mas por fazer isso usando de ameaças e ofensas pessoais.

- O senhor devia explicar porquê a rede de supermercados que será inaugurada em Caldas Novas brevemente,sofreu várias tentativas de boicote da prefeitura,e se o seu prefeito irá na inauguração do mesmo fazer politicagem.

- Queria saber se é verdade que após as eleições deste ano o senhor já tem um plano B pra sair de Caldas Novas,pois o senhor teria confidenciado a 'amigos' que em caso de derrota,mudará se pra Brasília,tendo em vista a rejeição que o senhor mesmo criou junto a formadores de opinião.

- O que pode tranquilizá lo agora é que o povo não te conhece,sua opinião não tem peso junto ao povo mais simples e humilde,que é quem decide uma eleição,ou seja sua rejeição não vai atrapalhar a já alta rejeição do atual prefeito bem como o candidato que ele vier a apoiar,já que ele mesmo já disse informalmente que poderia ser Otaviano da Cruz.

- O senhor não acha leviano criticar um empresário da cidade,gerador de empregos,que nunca roubou um centavo de ninguém,conseguiu tudo a base de trabalho,não precisa de salário de vereador pra se manter,sendo que todos sabem que o atual prefeito enriqueceu misteriosamente desde que assumiu a prefeitura,não tendo nenhuma outra atividade paralela a política?

- Gostaria que o senhor me explicasse porquê a verba que veio pra asfaltar o setor Holliday,foi usada pra asfaltar apenas a avenida que passa em frente a Chácara do prefeito situada na mesma região?

- E antes que o senhor venha com ameaças,saiba que não tenho medo,não ganho de nenhum político,e me sustento hoje com o dinheiro que ganhei entregando jornal nas ruas da Irlanda.

Respeito sua pessoa,porém como assessor lamento dizer,mas tem sido desastroso,indelicado e aventureiro.

Ainda bem que é formado,tem uma profissão e com o término do mandato do prefeito terá oportunidade de continuar desempenhando bem sua profissão,diga se de passagem,um excelente jornalista.Resta saber se em Caldas Novas....






Então, para justificar bem o meu salário...em verdade eu vos digo... caríssimo Hedson Arantes...

Não entendo bem essa postura de paladino que você tentou assumir ao fazer cobranças a mim, mas, lhe respondo com muito, mas muito prazer mesmo. Em primeiro lugar sua arrogância não lhe permite ser imprensa com ética e imparcialidade, como deveria ter pautado sua profissão. Mas particularmente, acredito que esta tenha sido sua opção por questões de foro íntimo e não vou comentar opiniões que dizem respeito ao seu valor e sua consciência, pois estes, você bem os conhece e calibra.

Sou sim assessor da prefeitura de Caldas Novas e, caso você soubesse acompanhar o trabalho de uma equipe que atende as demandas do município, mais interessado no bem estar da cidade que no de seus patrões, saberia que cumpro minhas tarefas da melhor e mais zelosa forma possível, não tendo para isso limitações de horários ou de privacidade. Quantos me procuram por ajuda dentro do que a lei me permite, assim o faço. E o faço por dever de consciência de saber que meu sustento sai do imposto que este cidadão, verdadeiramente necessitado, paga, aos cofres públicos.

Não me lembro de ter tido qualquer conversa com você sobre esse trabalho ou minha atuação na Imprensa, seja na mineira, goiana e até mesmo a brasiliense, motivo pelo qual não reconheço em você, qualquer legitimidade para lançar sobre mim seus ataques, na seara profissional. Nossas áreas de atuação são muito diferentes. E pelo visto, assim permanecerá por muito tempo. Lembre-se: usar um microfone e nele vomitar verborragicamente suas opiniões, rasgando o Código de Ética da Radiodifusão, não o torna celebridade e muito menos referência, a não ser do que “não se fazer”, quando citamos exemplos negativos. Mas isso também não vem ao caso.

Lembro que de suas cobranças em seu ataque, apenas uma refere-se à minha atuação na assessoria: a pavimentação do Setor Hollyday. Nota-se aqui que você novamente deixou-se dirigir por um vetor errado e nem ao menos teve a decência de buscar informações com seus pares mais esclarecidos, sobre o asfalto naquele Setor. Mas, graças à qualidade dos profissionais do setor, que atendem a população, não só essas ruas foram pavimentadas, como também mais ruas de outros setores próximos. E sim, a avenida principal do Setor foi asfaltada. Mas ela passa longe, muito longe da entrada da chácara do prefeito. Dizer isso é leviano, desrespeitoso, amoral. É induzir o leitor desatento a uma idéia de erro, a um julgamento errôneo sobre a conduta de uma pessoa. Você se alinhou àqueles que deturpam, distorcem e não respeitam o leitor, o ouvinte, o cidadão. Preferem induzir ao erro e tirar proveito disso. Ou vai me dizer que estas pessoas que você sabe quem são, são exemplos da boa prática jornalística? Faça esse exame de consciência meu caro. Use suas cercas morais para uma reflexão justa.

Quanto à rejeição das contas do prefeito Ney Viturino, novamente estamos diante de um impasse, não acha? Acredito piamente que você, assim como eu, também tenha lido o relatório do TCM. Lá ficou bem claro que houve problemas de avaliação e análise por terem acontecido problemas técnicos quanto à transmissão de arquivos, gerando incongruências entre o meio físico e o digital. Como acredito que você tenha lido e tenha capacidade de assimilação e entendimento, é claro que você, assim como eu, também entendeu o que o TCM disse. Ou não entendeu? Posso ser mais didático em outra hora, caso assim prefira.

Outro assunto abordado em seu ataque foi em relação a vídeos com os erros do prefeito. Não cheguei a vê-los e, se entendi bem, você me acusa de tê-los feito ou de tê-los editado? Seja mais claro. Em todo caso, me antecipo: se me acusa de fazer, saiba que, equipe de ataque nessa modalidade, quem tem é a ex-prefeita. Peritos absolutos nisso. Mas como também não detêm conhecimento sobre estratégias de comunicação, pouco efeito tiveram. Se acusa de ter editado os vídeos, ainda que o fizesse, estaria sim cumprindo minha função de torná-los mais inteligíveis ao cidadão. Mas como o disse antes. Não conheço tais vídeos. Caso tenha algum, me mande por favor.

Também você permeou por outra seara em sua acusação, acerca do meu relacionamento com a “imprensa” e que eu estaria me tornando antipático. Em primeiro lugar, assessor de imprensa simpático é aquele que pretende “cavoucar” espaço para seu assessorado. No caso de órgão público, a função dele é estabelecer canais mais limpos para evitar ruídos na mensagem. Simpatia é bônus. Pouco adianta ser simpático e não servir. Desafio qualquer veículo que tenha trabalhado comigo, a me mostrar quando e porque deixei de prestar alguma informação, quando solicitado. Enquanto secretário de Comunicação, que fui até o fim de 2010, nunca deixei de prestar informações quando procurado. As matérias, inúmeras, que foram publicadas nos nossos tradicionais jornais, e que não trouxeram o “outro lado”, ou seja, a justificativa da prefeitura, foram assim publicadas exclusivamente por decisão editorial, com o intuito de bater e denegrir a imagem do prefeito e da prefeitura e, por tabela, da cidade. O princípio da equidade em momento algum foi observado por estas publicações que tinham e têm objetivo único de defender o governo do Estado, promover o pré-candidato a prefeito Evando Magal, às custas de muito, mas muito dinheiro público e cargos. Tanto é que receberam mordaça para que nada fosse publicado, que pudesse ferir a imagem do governador e do deputado-candidato. Agora lhe pergunto: há honra nisso? Há honra em trabalhar para isso? Com a resposta, os assalariados do cachoeiroduto. E em tempo: sou antipático apenas àqueles que não conseguiram arrancar dinheiro dos cofres públicos. Esses sim têm todos os motivos do mundo para me verem como antipático.

Você também singra por caminhos já antes discutidos – o do mau uso da informação, da distorção degenerada e com objetivos escusos – quando cita a questão do Supermercado Bretas e sua instalação em Caldas Novas. Você claramente atribui à prefeitura, os impedimentos à época tão xiitamente apresentados pela mesma imprensa bancada pelo cachoeiroduto. Porém, gratas e raras exceções souberam trabalhar bem o tema. O Bretas teve problemas para se instalar aqui sim, mas por força de uma liminar concedida pela Justiça, a pedido do Ministério Público, que proibia a emissão dos Atestados de Viabilidade Técnica Operacional, os AVPOs, para qualquer empreendimento de grande porte na cidade. Foi o MP e não a prefeitura quem complicou a vida do Bretas naquela época. E o pior, resolvida a questão judicial, o entrave ficou por conta da Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos e Meio Ambiente. Isso em 2010, quando Alcides Rodrigues estava no governo do estado e quem dava as cartas era Evando Magal. No frigir dos ovos querido, quem sacaneou o Bretas além do MP? Você consegue deduzir isso sozinho? O problema foi sanado e agora, há flexibilidade para que novos empreendimentos se instalem. Mas a pergunta que faço: quem foi que ouviu, à época, o Ministério Público?? Quem teve coragem de questionar o “atraso” na geração de emprego, que a medida do MP estava causando? Quem? Quem se portou como Imprensa no episódio, merece meu respeito.

E agora, vamos aos comentários dôo seu mais estúpido ataque contra mim, não contra o assessor. Em primeiro lugar, quem te levou a história é tão ou mais estúpido do que quem nela acreditou. Sair de Caldas Novas por conta de eleição?? Enlouqueceu? O plano B que eu tenho é sim, estar em Brasília, mas o motivo é bem outro. Durante sua estada turística na Irlanda, talvez você tenha se esquecido de como se inteirar das coisas locais ou, a bem da verdade, você mesmo disso que queria distância “disso tudo aqui”, repetindo comportamento que teve ao deixar a Rádio Pousada, quando dela saiu. Mas vamos aos fatos. No fim de 2010 fui diagnosticado com câncer – um Linfoma não-Hodgkin. Fui para Brasília às pressas e me submeti a um tratamento que durou boa parte de 2011, inclusive com quimioterapia. O tumor entrou em remissão, mas ainda existem três linfonodos alterados, identificados na parte superior do meu corpo (região do pescoço, axilas e clavícula). Esses tumores, obrigatoriamente, me levarão a um acompanhamento mais minucioso a partir do fim deste ano, não porque já terá passado a eleição e sim, porque eu entro no segundo ano após o tratamento e ainda há riscos a serem afastados. Talvez você nem saiba disso com essa riqueza de detalhes, porque nem sequer tenha tomado contato com esse tipo de problema além do que foi dito pela TV no caso do Gianecchini. Lhe digo que não tenho a menor intenção de morrer de câncer e vou continuar a combatê-lo como estou fazendo desde o ano passado, pelo SUS, num hospital público porque, quando eu criticar um dia a Saúde pública, será como usuário efetivo dela, não como especulador interessado apenas em tirar proveito disso. Então meu amigo, não me venha falar em rejeição ou qualquer outra tolice que só pode ter saído de cabeças doentes e atormentadas. Não queira apontar o dedo pra mim e pronunciar “achismos” porque se acha no direito disso ou daquilo. Baixe os olhos quando cruzar comigo não pelo que sou, mas pelo que eu represento, pela minha história e pela minha luta. E ao abrir a boca pra atacar a pessoa, olhe bem se não há nenhum respingo de lama sobre você. O que eu passei e a história que eu escrevi, a minha história, ninguém, mas ninguém mesmo vai meter o dedo podre , com opiniões rasteiras, impróprias, tolas, abjetas e fruto da incompetência absoluta em se estabelecer. Acredite: estar à frente de um microfone e nele vomitar verborragicamente o fruto da própria estupidez, não torna ninguém celebridade, inda mais quando se aproveita da boa fé do ouvinte. Não tenho a menor preocupação em ser reconhecido ou ser aprovado. Tenho convicções acerca de muitas coisas na vida e nelas, me fortaleço sempre. Ao longo da minha carreira, questionamentos como esse, seu, sempre me trouxeram a consciência do dever cumprido. Não desempenho minha função para agradar ninguém, e sim, para dar às pessoas, condições de decidirem sobre algo, baseadas em informações que embasem o julgamento justo.

Você ainda tenta me passar pito em relação ao empresário Waldo Palmerston, na sua definição, a imagem da probidade e do empreendedorismo. Foi você mesmo quem escreveu aquilo? Foi você mesmo quem babou aparvalhadamente no saco dele? Somente se for para justificar salários passados ou futuros é que vou aceitar como suas, palavras tão imbecilizadas. Desde quando “gerar emprego” é ação benemérita? Ele gera emprego porque da força de trabalho ele gera fortuna, riqueza e depende desses empregados para continuar usufruindo da riqueza e do conforto que o dinheiro proporciona. Ou você conhece outra lógica de trabalho e geração de renda que não seja a clássica definida pelo sistema? Se bem que Galbraith acentua que o atual estado do trabalho seja substituído pelo estado do lazer em breve...rezemos! Politicamente ele está ligado sim ao tucanato degenarado e isso, é incontestável. Sua defesa então ganha ares ridicularizados. E entenda, ao dizer isso, nem de longe é ameaça. É apenas a reafirmação de um dos mais antigos ditados que tenho em conta: galinha que acompanha pato, morre afogada!

Por fim, lhe digo na mais pura certeza que pretendo sim, ainda, exercer minha profissão por muito tempo ainda, e em Caldas Novas. Quanto ao fato de você estar se sustentando com o dinheiro que ganhou entregando jornais na Irlanda, acredite, isso não é grande feito. Se você saiu daqui pra entregar jornais lá, é porque não possuía qualificação para exercer uma das muitas profissões que requerem habilidade naquele País. Repense esse argumento e invista na sua carreira, na sua formação. Não me alegra ver brasileiros saindo daqui pra limpar sanitário na Europa e ainda achar que isso é vantagem. Não mesmo. Não é nenhuma vantagem. Vá para o exterior para melhorar sua formação, suas aptidões. Pra entregar jornal e limpar vaso sanitário, não.

Sair do Brasil para entregar jornais ou limpar latrinas na Europa ou Estados Unidos, é aventurar-se. Então, quem de nós dois é o aventureiro? Pelo ataque que você me fez, quem de nós dois é o indelicado? E ainda, por demonstrar aqui tanto desconhecimento sobre tudo o que fala, quem é o desastroso no desempenho da função?

O respeito Hedson, aos mais antigos na profissão, não é regra. É demonstração de superioridade da alma, de humildade, de desejo de continuar aprendendo e se melhorando como pessoa. Não se engane. Seus ataques foram pessoais, direcionados e bem orientados e eu não o condeno de defender seu grupo, ainda que este grupo esteja altamente comprometido por toda a sorte de denúncias que enxovalham o Estado de Goiás, cachoeira abaixo. Pense melhor, da próxima vez em que desferir um ataque, se está preparado para isso.



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Bem, sou um cara simples, buscando coisas simples, mas com muita peculiaridade... Como Jornalista levo a sério meu trabalho e, sem falsa modéstia, o faço muito bem feito. Não tomem isso como arrogância ou prepotência. É que respeito minha profissão, muitas vezes mais que o próprio ser humano. Gosto de ser Jornalista, amo a profissão e a ela me dediquei a vida toda e me dedicarei enquanto me fôr possível exercê-la ou ela exercer seu fascínio sobre mim. Para mim, ser Jornalista, é uma honra! Mas não se engane... faço o que tem que ser feito, e não o que a maioria gostaria que eu fizesse!